DIVULGAÇÂO

domingo, 26 de fevereiro de 2012

JAGUN

JAGUN OU AJAGUNAN,QUER DIZER GUERREIRO EM YORUBÁ.

Jagun é um orixá funfun, ou seja usa branco, seu culto veio de as terras do Ekiti-Efon e no Brasil foi associado a Obaluaê, porém por suas particularidades pode ser considerado um orixá a parte. Guerreiro tem fundamento com Ogun Já e Oxaguiã Ajagunã que representam os três guardiões de Obatalá. Consideramos que esse orixá possue as seguintes qualidades: Jagun Odé (ligado a família de Odé) , Arawe (ligado a Oluaê), Agaba (Ligado as Yabás).

OS GUERREIROS FUNFUNS E ÒSÚN.


Assentamento de Jagun em Ikiti
Diz uma itã que Ekiti era uma das cidades mais prósperas de toda velha África, sendo sua rainha Oxum, porém a deusa era cheia de caprichos e isso gerava insatisfação por parte das outras tribos, então três guerreiros, Ogun Já, Jagun e Ajagunã decidiram tomar a cidade de Ekiti, contudo Oxum era orientada por Ya mi Oxorongá, e o grande passáro avisou a que três guerreiros de branco iriam tomar lhe a coroa, no mesmo instante Oxum usou seus poderes de sedução e conseguiu de Orumilá uma receita mágica feita com 8 ibis (caracóis), onde ela deveria prepara um pó mágico e sopra sobre as terras de Ekiti. Quando os irmãos chegaram a cidade foram bem recebidos, porém orientados que não ultrapassasse os portões do castelo de Oxum, só que isso apenas aguçou a curiosidade de Jagun que não respeitou a remendação e ao cruzar os portões Oxum soprou o pó mágico que varreu Jagun para Daomé, Ogun Já para Ilê Ifé e Ajagunã para Elegibó, separando os guerreiros. Jagun volta mais tarde a Ekiti e toma Ewá como sua esposa, fazendo uma aliança entre Ekiti e Daomé.

sábado, 25 de fevereiro de 2012

      Meu reino é humilde e simples ,mas esta coberto de amor, fé, dedicação e respeito ao Orisa !  Ile Ase Egbe Oba! 
Minha, sua , nossa casa !  

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Oríkì ti Yemoja - por Baba Ifa Lola

Oríkì ti Yemoja 

Yemoja mo pe 
Yèyé awon eja mo pe 
Eniti nso agan di olomo mo pe 
Eniti nso talaka di olowo mo pe
Inu re ni Olokun ti jade
Inu re ni Òsóòsí ti jade
Inu re ni Ode ti jade
Inu re ni Olosa ti jade
Ko wa gbo igbe ebe mi.

Yemoja eu te chamo
Mãe dos filhos peixes eu te chamo
A pessoa que tornou aquela mulher fértil para ter filhos, eu te chamo
A pessoa que tornou pobre em rico, eu te chamo
Dentro de você, saiu Olokun
Dentro de você, saiu Oxossí
Dentro de você, saiu Odé
Dentro de você, saiu Olosá
Para você ouvir o meu grito de clamor.

=======
Báálé
Yemoja ágbódò dáhùn ire
Ìyá mi.
Aseperiola.
Abèrìn èye lénu
Iwo l'oko mi
Abìrìn iyì lésè méjèjì
Olówó orí mi
Omi owó kò wón nílé wa
Omi là bureke
Iyemoja a tó f'ara tì bí òkè
O l'ómi nílé bí egbele
Òrìsà tí nfi omi tútù wo àrùn
A wo àrùn fún olomo má gba èjé
Yemoja a tún orí eni tí kò sunwòn se
Túbò tún orí mi se kalé o.

Báálé !
Yemanjá, de dentro das água, responde com o bem.
Minha mãe,
Que pode ser chamada para trazer prosperidade.
A que sorri elegantemente.
Você é minha senhora.
Louváveis são os passos de seus pés.
Dona do meu orí.
A água que traz prosperidade não falta em nossa casa.
Água em abundância.
Yemanjá,firme como a montanha,nela podemos nos apoiar.
Possui casa formada por muitas águas.
Orixá que cura doenças com água fria.
Que cura as doenças sem pedir sangue aos familiares do doente.
Yemanjá, que melhora o mau ori.
Melhora mais e mais o meu ori, até o fim da minha vida.

=======

Agbe ni igbe're ki Yemoja Ibikeji odo.
Aluko ni igbe're k'losa, ibikeji odo.
Ogbo odidere i igbe're k'oniwo.
Omo at'Orun gbe 'gba aje ka'ri w'aiye.
Olugbe-rere ko, Olugbe-rere ko, Olugbe-rere ko,
Gbe rere ko ni olu-gbe-rere

É o pássaro que leva fortuna boa ao Espírito da Mãe da Pesca, a Deusa do Mar.
É o pássaro Aluko que leva fortuna boa ao Espírito da Lagoa, o Assistente para a Deusa do Mar.
É o papagaio que leva fortuna boa ao Chefe de Iwo.
É crianças que trazem fortuna boa de Céu para Terra.
Ó Grande que dá coisas boas, Ó Grande que dá coisas boas, Ó Grande que dá coisas boas.
Me dê Coisas Boas do Grande que dá Coisas Boas

Ase!
Assim seja !

domingo, 19 de fevereiro de 2012

Quem e voce que se acha no direito de entristecer meu sorriso, calar meu refrão, deixar triste a minha canção. Desça agora deste bonde ele e meu e voce nao foi convidado te dei um passaporte e voce desperdiçou, agora estamos de partida e vamos em rumo ao nosso lugar a nossa alegria e nossa real felicidade de uma familia unida,amiga . Voce escolheu não fazer parte disto, eu acredito então Amigo desçe ... espera seu caminho ele deve vir na próxima brisa.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

AFESU - A INICIAÇÃO DE UM NOVO SACERDOTE (Um momento único em nossas vidas)

A iniciação é um rito de passagem, uma morte simbólica que transforma um homem comum em um instrumento do Orisa, em um "ELEGUN", pessoa sujeita ao transe de possessão, a emprestar seu corpo para que Orisa viva entre nós mais uma vez, por um período de horas ou dias. O iniciando passa por ritos complexos, de isolamento e segregação, de silencio absoluto, de tonsura ritual, de sacrifícios de animais, de oferendas de alimentos, de pequenos cortes para inserção de pós mágicos em seu corpo (GBUERES = CURAS - cicatrizes sagradas que definem os futuros sacerdotes), simbolizando uma volta ao útero da Mãe Terra, de onde renascerá, não um homem comum, mas o instrumento de um Orisa, que por sua boca e seu corpo falará e se manifestará, aumentando assim seu conhecimento e o de todos os outros crentes.
Sua apresentação, já com sua nova personalidade e seu novo nome, ao público do Templo e da cidade, transforma-se então em uma festa de cores e de beleza inenarrável, aonde todos comparecem desejosos de compartilhar AXÉ (palavra que define nossa Religião: A/AWA: nós, XÉ: realizar, Axé - nós realizamos). Por várias vezes o neófito é apresentado ao povo, vestido e pintado com cores próprias do Orisa ao qual é consagrado, ao som dos tambores e de ritmos e cantigas tão antigas quanto a vida dos homens neste mundo. E a cada troca de roupas, mais o AXÉ se espalha pelo Templo, culminando com a vinda dos Orisa, que vêm brincar e falar com seus filhos diletos, demonstrando sua satisfação por mais uma etapa cumprida.
Cada item tem seu significado nesta hora. A pena vermelha, chamada "EKODIDE", que o ELEGUN carrega em sua cabeça, simboliza realeza, honra, status adquirido pelo fato de ele ter se iniciado para ser um novo SACERDOTE dedicado ao culto daquele Orisa. As pinturas em cor branca, azul e vermelha, feitas a partir de substâncias vegetais e minerais, são os símbolos dos líquidos vitais de animais, plantas e do próprio ser humano, essenciais para a nova vida do iniciado.
A melhor roupa vestida por ele, por sua família, e por todos os presentes, demonstram o respeito e o apreço por Orisa. Como se fossem se apresentar frente a Reis, nada menos que o melhor é permitido, uma vez que muitos Reis são os representantes de nossos Orisa neste mundo, descendentes diretos que aqui ficaram para perpetuar sua força vital. Isto se estende aos alimentos e bebidas, cuja qualidade é severamente observada, aos animais oferecidos, às contas para a confecção de colares, e a todos objetos que compõem o Ebo.
O BOM NÃO É SUFICIENTE, SÓ O MELHOR É DADO PARA O ORISA.

Por muitos dias o neófito irá carregar consigo um colar especial de sagração no pescoço, simbolizando seu amor, devoção e sujeição ao Orisa. Neste período também cumprirá resguardo sexual, porque esta energia não pode ser desperdiçada, toda sua força energética deve estar centrada em Orisa. Comerá comidas especiais, dormirá no chão, em uma esteira (PROTEÇÃO CONTRA IKU, A MORTE), aprenderá com os mais velhos as orações e cânticos de seu Orisa. É um tempo de amor, dedicação e aprendizado, um reaprender a viver, uma inserção do sagrado no cotidiano, uma experiência que não pode ser descrita, mas sim vivida.
E a possessão faz parte de tudo isso, um ser dominado; um compartilhar corpo e espírito com Orisa; um ser o DEUS e voltar a ser o homem; sem a menor possibilidade de interferência, em que a perda de vontade própria e a submissão são aprendidas sem que se ensine ou aprenda, por instinto e memória ancestral. Algo de tribal, algo de divino, algo de humano, algo de fantástico.
SER PARA SABER.
E, ao fim de tudo, o ELEGUN reaprende os atos do dia a dia, retoma sua vida diária, mas para ele estará em primeiro lugar e sempre o Orisa. E, conhecendo através do oráculo sagrado, o IFÁ, suas interdições, as proibições que Orisa e ancestrais lhe deram durante sua iniciação, ele conhecerá seu lugar na rígida HIERARQUIA tribal, familiar e religiosa e viverá melhor sendo um "OMO AWO", filho do segredo, do que sendo tão somente um ser humano.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Akodidé

Ekodidé, akodide ou okodide como é chamado pelo povo do santo é uma pena vermelha, extraida da cauda de um tipo de papagaio africano, chamado no Brasil de (papagaio do Gabão) ou papagaio-cinzento, Pertence à espécie psittacus erithacus, denominado pelo povo Yorùbá como Odíde.


Papagaio do Gabão (Odíde).

Esta pena é utilizada nos ritos de passagem, na feitura de santo e por todos eleguns, que carregam em sua testa ou no centro da cabeça, simbolizando a realeza, honra, status adquirido pelo fato dele ter se iniciado para ser um novo sacerdote dedicado ao culto daquele Orixá, possibilitando a este individuo o dom da palavra e sabedoria no novo aprendizado desta cultura chamada de candomblé.

Itana sobre Ekodidé
Muito tempo depois de Oduduiwá chegar em Ilé Ifé , e começou adorar o culto das águas de Oxalá/ Osààlà, aconteceu que, logo no primeiro ano quando estava perto das festas, OsàÀlà escolheu uma senhora das mais velhas do terreiro, chamada Omón Osún, para sua roupa, adornos e apetrechos, depositando com toda benevolência nas mãos delsa aquele direito especial para tomar conta de tudo que lhe pertencesse, da coroa ao sapato.
Omón Osún, por nunca ter tido um filho, criava uma menina. Dessa data por diante, ela e a menina ficaram sendo odiada por algumas pessoas que faziam parte deste terreiro e que, por inveja de Omón Osún, começaram a tramar novidades, procurando um meio qualquer para fazer OsàÀla se zangar com ela e tomar o àsè entregue por Osààlà. Fizeram coisa que até deus dovida contra Omón Osún. Porem nada surtia efeito.

Cada vez mais Osààlà ia aumentando a amizade e a dedicação por Omón Osún. Ela era dotada ao comprimento de suas obrigações e não dava margem alguma para ser por ele repreendida. Como dizem que a águua bate na pedra até que futra, aconteceu que no dia da festa, a invejosa desiludidas por não poderem fazer o q eu desejam, de passagem pela casa de Omón Osún, se depararam com a coroa de Osààlà, que lea tinha areado e colocado no sol para secar. Quando elas viram a coroa de Osààlà, muito bonita e mais reluzente do que nunca, combinaram de roubar a coroa e jopgar no fundo do mar. E assim feram.

Quando Omón Osún foi pegar a coroa para guardar, não a encontrou, ficou louca.procura daqui procura dali, remexendo tudo procurando em todos os cantos da casa e nada da coroa aparecer. As envejosas, a aflisão que estava passando Omón Osún e suas filhinhas, satisfeitas pelo mal que tinham causado, riam as gaifadas, dizendo: agora sim quero ver como ela vai se explicar com Osààlà amanha quando ele procurar a coroa e não encontrar...

A essa altura Omón Osún, completamente atordoada, só pensava em se matar e já estava resolvidaa fazer isso, para não passar vergonha perante Osààlà. Foi quando a mininazinha, sua filha de criação, disse mamãe, por que a senhora não vai na feira amanhã bem cedinho e não compra o peixe mais bonito que estiver lá ? A coroa de Osààla deve esta na barriga deste peixe. E assim amenina exestiu tanto que Omón Osún decidiu aceitar o que a menina aconselhou, dezendo:fique tranqüila minha filha, por que demadrugada eu vou até a feirave se encontro com esse peixe que você imagina, ter a coroa do rei OsÀÀlà na barriga.

A menina foi dormi tranqüila. Omón Osún, coitada, na Ao pode dormi toda noite preocupada e a madrugada chega e ela sai pra feira mais não cosegue encontrar aquele bendito peixe, que a menina julgava ter uma coroam na barriga.mais adiante ela encontro um senhor vendendo um peixe, o qual era o único que se encontrava no mercado.

Omón Osún comprou o peixe e foi correndo para casa, a fin de destrincha-lo. Queria ver se sua filha tinha aconselhado bem, para ela poder obter a paz e traquilidade espiritual, encontrando a coroa de Osààlà.assim que ela chegou em casa foi direto para cozinha para abrir a barriga o peixe. Porém. Não conseguiu. Quando ela estava se acabando de chorar e labutando para abrir a barriga do peixe, a menina acordou e foi logo perguntaNDO: MAMÃE COMPROU O PEIXE? A SENHORA DEIXA QUE EU ABRA A BARRIGA DELE?

Omón Osún bastante chorosa, respondeu: minha filha a barriga é muito dura. Eu não posso abrir, quanto mais você; amenina se levantou foi ate a cozinha, apanhou um cakumbú e foi rasgando abarriga do peixees se abriu em bandas, deixando aparecer a coroa de Osààlà ainda ,ais bonita do que era antes.

Omón Osún se abraçou com a menina e de tanto acontentamento não sabia o que fazer com ela. Carregava. Beijava, dançava, cantava, por fim, Omón Osúnolhando para amenina. E em seguida votando as vistas para o céu disse: Olórun deus que lhe abençoe. Sua manzinha esta sendo perseguida, porém com a fé que tem no seu eledá, anjoi da guiarda, não há de ser vencida.

Limparam muito bem limpa a coroa e quardaram muito bem quardada junto com os outros pertence de Osààlà.em seguida Omom Osún cozinhou o peixe e fez um grande almoço e convidou a todos da casa para almoçar com ela, dizendo que esta festejando o dia da festa de Osààlà.

Ao meio dia Omón Osún jutamente com sua filhinha, serviu o almoço acompanhado de aluwá a bebida predileta de Osààlà, a qual os erés dão nome de mijo do pai. Depois do almoço, todos foram descançar para na hora determinada da inicio a festa das águas de Osààlà.

As invejosa quando viram todo aquele movimento, Omón Osúnmuito contente como se nada tivesse acontecido a ponto de dar até um banqueteem homenagem a festa de Osààlà, ficaram malucas. Uma delas perguntou: sera que ele encontrou a coroa ? oputra respodeu, eu bem disse que queimasse. E a outra, mais danada ainda, dizia: eu disse a vocês que o era cavar um buraco bem fundo e enterra. A primeira procurando acalmar os ânimos, disse para as outras: vamos esperar até a hora que ela apresewntar as roupasd de Osààlàcom todos os armamentos. Se a coroa estiver no meio, o jeito que temos eé fazer um grande ebo e colocar na cadeira que ela vai se sentar ao lado de Osààla. O ebo, sacrifio pode ser empregado para o bem ou o mal. Quando estava perto da hora de começar a festa, Omón Osún apresentou a Osaala toda a roupa com todo armamentos, deixando as invejosas mais danada e com mais desejo de vingança, a popnto de procurarem fazer ebo por elas idealizado e colocado na cadeira a onde Omón Osún era obrigada a sentar-se por ordem de osààlà.

Começou a festa co,m a maior alegria possível, Osààla chegou a companhado de Omón Osún e se sentou-se no trono. Omón Osún sem saber o que estava sendo feito contra ela, também sento-se na cadeira ao lado de Osààlà.

Quando começaram as cerimônias e que Osààlà precisou colocar sua coroa, virou-se para Omón Osún e pediiu para ela apanhar a coroa. Omón Osún quis se levantar e não pôde. Fez força para um lado para o outro, e nada de poder levantar-se, até quando ela desidiu levantar-se de qualquer jeito, devido a grande dor que sentiu olhou para cadeira e viu que estava toda suja de sangue.

Alucinada de dor e em saber que Osaala de forma alguma podia ter algo vermelho perto dele, por que era ewó, saiu esbaforida pela porta afora,indo-se esbarra na casa de Èsù

Quando èsù abriu a porta e viu omón Osún toda suja de sanguidisse:você vindo desse jeito da casa de meu pai infrigiu o regulamento e eu não posso lhe abrigar, e fechou a porta. Daí ela foi para casa Ògún e Osààsí,de todos os orisás, e sempre diziam a mesma coisa que disse Èsù. Só restava a casa de Osún, esta já tinha sabido o que estava acontecendo e estava a sua espera. Omón Osún, se jogando nos pés dela, disse: minha mãe, me valha, estou perdida. Osaala não vai me querer mais em sua casa.

Osún disse para ela não se preocupe, que um dia Osaala ia busca-lá de volta. Desepois Osún, usando de sua magia, fez com que do lugar onde sangrava em Omón Osún saise ekodidé pena vermelha de papagaio da costa, ate quando sarou a ferida.

Osún depois de ter colocado todo aquele akodidé numa grande igbáreuniu todo seu pessoal e toda noite faziamum siré cantando assim: ( bi o ta ladé, bi o ta ladé, iru male, iya omim ta ladé, oto ru èlefan kobajá obirin, iya omim ta ladé.

E assim Osún, ricamente vestida sentada no seu trono, com Omón Osún ao seu lado, a cuia de akodidé e as vasilçhas para colocarem os dinheiros em frente a elas, recebia as as visitas de todos os orisás que iam até la para ver e saber por que Osún estava fazendo aquela festa todas as noites, todos que la chegavam e se enteiravam do acontecimento, se era homem dava dobale, se estirava de peito no chão para ?Osún, depois apanhava um akodidé, e colocava uma certa quanytia na vasilha que estava ao lado para ser colocado o dinheiroo, e se era mulher, dava iká, que dizer, se deitava no chão de um lado e do outro para Osún e, em seguida apanhava um akodidé e colocava também o dinheiro na referida vasilha.

Tudo aquilo que estava acontecendo no palácio de Osún ficou sendo muito propagado, e as invejosas faziam todo possível para que Osaala não soubesse. Um dia sem que elas observarem que Osaala estava por perto, começaram a comentar o caso, quando uma delas disse: com ele não tem quem possa. Depois de tiudo que nos fizemos, depois de ter acontecido o que aconteceu aquui no palácio de Osaala e de ter sido enjeitada por todos os orisás, vocês não estão vendo que Osún abrigou ela ? curou, consequindo que do lugar que sangrava saicem akodidé, fazendo uma grande fortuna e almentando a sua riquesa. Agara só nos resta é fazer com que o velho não saiba com que estava acontecendo no palácio de Osún, se não é bem capaz de quere ir até la.

Nisso velho Osaala pigarreou dando a emntender que tinha ouvido toda conversação. Ordenou a elas que procuracem saber que hora começava o siré no palcio de Osún e que elas iam servi de companhia pára ele pode ir apreciar o siré e tomar conhecimento do que estava acontecendo.

Quando elas ouviram Osaala falar desta maneira bem pertinho delas, a terra lhes faltou nos pés e o remoço montou no seu cangotes,fazendo com que elas fugissem para nunca mais voltar ao palácio de Osaala.

À noite depois do jantar Osaala, cansado de esperar pelaqs três invejosas e não vendo qualquer u,ma delas aparecer, disse: fugiram com medo com que eu a castigasse pela grande injustiça que cometeram, não sabendo de que o castigo será dada por elas mesmas.

E assim Osaala diroigiu-se para o palácio de Osún a fim de assistir o siré e saber qual a causa do mesmo.quando Osaala chegou ao palácio de Osún, madou anuciar a sua chegada. Osún, mais bonita do que nunca coberta de ouro e de muitas jóias dos pés a cabeça sentada no seu rico trono, mandou que Osaala entrasse e contibuou o siré cantando: bi o ta ladé, bi o ta ladé, iru male, iya omim ta ladé, oto ru efan kobajá obirin, iya omim ta ladé.

Quando Osaala entrou ficou absmado de ver tanta riquesa e quando reparou bem para Osún, que viu ao seu lado Omón Osúin, a pessoa que cuidava dele e de todas as suas coisas, a quem ele julgava ter perdido devido aop que tinha acontecido, não se conteve se jogou também no chão dando dobale para Osún, apanhando u akodidé e colocando bastante dinheiro na vasilha.

Osún quando viu o velho dar dobale para ela, se levantou cantando: Dodô fin dódóbalè, ko binrin iya omim, ta ladé, e foi ajudar osaala a se levantar do chão.

Depois que Osaala se levantou Osún pegou Omón Osún pela mão e entregou a Osaala dizendo: aqui esta a vossa zeladora, sã e salva de todo mal que desejaram para ela, para que ele ficasse odiada por vós. Osaala agradecendo a Osún disse: Osún em agradecimento a tudo o que fizeste de bem e para amenizar os sofrimentos de Omón Osún, eu Osaala, prometo leva-la de volta para o meu palácio e de hoje em diante nunca hei de me separar desta pena vermelho que é o akodidé e que sera o único sinal desta cor que carregarei sobre meu corpo..

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Ossain


E JÌN, E JÌN EWÉ Ó, E JÌN.
E JÌN, E JÌN EWÉ Ó, E JÌN.
E JÌN MERÉ-MERÉ ÒSÓNYÌN WA OÒGÚN. 
E JÌN MERÉ-MERÉ ÒSÓNYÌN WA LÉ Ó.
MÁÀ LO BÁ INÓN NÍIGBÓ TI IGBÓ A BO, 
MÁÀ LO BÁ INÓN NÍIGBÓ TI IGBÓ A BO, 
WA DE OMI MÁÀ DÉ INÓN.
MÁÀ LO BÁ INÓN NÍIGBÓ TI IGBÓ A BO.

Vós vestes, vós veste-se com folhas, vós vestes.
Vós vestes, vós veste-se com folhas, vós vestes.
Òsónyìn vós nos deste hábilmente a magia 
Òsónyìn vós nos deste habilmente a nossa casa
Nunca iremos com fogo às matas onde te cultuamos
Nunca iremos com fogo às matas onde te cultuamos
Nós iremos com água, nunca com fogo.
Nunca iremos com fogo às matas onde te cultuamos

Orin Orí
Orí ení kini sàka ení
Orí ení kini sàka yan
Orí olóore ori jè o
A saka yìn ki ya n’to lo ko
A saka yìn ki ègbón mi gbè
Ìta nù mo bo orí o.
Reza da Cabeça
Cabeça que está purificada na esteira
Cabeça que está purificada na esteira caminha soberbamente
A cabeça do vencedor vencerá
A cabeça limpa que louvamos, mãe permita que façam uso dela
A cabeça limpa que louvamos meu mais velho conduzirá
Ar livre e limpo oferecido a cabeça.

Orin Orí
Orí ení kini sàka ení
Orí ení kini sàka yan
Orí olóore ori jè o
A saka yìn ki ya n’to lo ko
A saka yìn ki ègbón mi gbè
Ìta nù mo bo orí o.
Reza da Cabeça
Cabeça que está purificada na esteira
Cabeça que está purificada na esteira caminha soberbamente
A cabeça do vencedor vencerá
A cabeça limpa que louvamos, mãe permita que façam uso dela
A cabeça limpa que louvamos meu mais velho conduzirá
Ar livre e limpo oferecido a cabeça.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Iyemonja e Osala - Por Iya Liane ty Iyemonja

Yemonjá era a filha de Olokun, a deuda do mar.
Em Ifé, ela tornou-se a esposa de Olofin-Odudua,
com o qual teve dez filhos.
Estas crianças receberam nomes simbólicos e todos tornaram-se orixás.
Um deles foi chamado Oxumaré, o Arco-Íris,
"aquele-que-se desloca-com-a-chuva-e-revela-seus-segredos."
De tanto amamentar seus filhos, os seios de Iemanjá tornaram-se imensos.


Cansada da sua estadia em Ifé,
Yemanjá fugiu na direção do "entardecer-da-terra",
como os iorubas designam o Oeste, chegando a Abeokutá.
Ao norte de Abeokutá, vivia Okere, rei de Xaki.
Iemanjá continuava muito bonita.
Okere desejou-a e propôs-lhe casamento.
Iemanjá aceitou mas, impondo uma condição, disse-lhe:
"Jamais você ridicularizará da imensidão dos meus seios."
Okere, gentil e polido, tratava Iemanjá com consideração e respeito.


Mas, um dia, ele bebeu vinho de palma em excesso.
Voltou para casa bêbado e titubeante.
Ele não sabia mais o que fazia.
Ele não sabia mais o que dizia.
tropeçando em Yemanjá, esta chamou-o de bêbado e imprestável.
Okere, vexado, gritou:
"Você, com seus seios compridos e balançantes!
Você, com seus seios grandes e trêmulos!"
Yemanjá, ofendida, fugiu em disparada.


Certa vez, antes do seu primeiro casamento,
Iemanjá recebera de sua mãe, Olokun,
uma garrafa contendo uma poção mágica pois, dissera-lhe esta:
"Nunca se sabe o que pode acontecer amanhã.
Em caso de necessidade, quebre a garrafa, jogando-a no chão."
Em sua fuga, Iemanjá tropeçou e caiu.
A garrafa quebrou-se e dela nasceu um rio.


As águas tumultuadas deste rio levaram Iemanjá em direção ao oceano,
residência de sua mãe Olokun.
Okere, contrariado, queria impedir a fuga de sua mulher.
Querendo barrar-lhe o caminho, ele transformou-se numa colina,
chamada ainda hoje, Okere, e colocou-se no seu caminho.
Iemanjá quis passar pela direita, Okere deslocou-se para a direita.
Iemanjá quis passar pela esquerda, Okere deslocou-se para a esquerda.
Iemanjá, vendo assim bloqueado seu caminho para a casa materna,
chamou Xangô, o mais poderoso dos seus filhos.


Kawo Kabiyesi Sango, Kawo Kabiyesi Obá Kossô!
"Saudemos o Rei Xangô, saudemos o Rei de Kossô!"


Xangô veio com dignidade e seguro do seu poder.
Ele pediu uma oferenda de um carneiro e quatro galos,
um prato de "amalá", preparado com farinha de inhame,
e um prato de "gbeguiri", feito com feijão e cebola.


E declarou que, no dia seguinte, Iemanjá encontraria por onde passar.
Nesse dia, Xangô desfez todos os nós que prendiam as amarras sa chuva.
Começaram a aparecer nuvens dos lados da manhã e da tarde do dia.
Começaram a aparecer nuvens da direita e da esquerda do dia.
Quando todas elas estavam reunidas, chegou Xangô com seu raio.
Ouviu-se então: Kakará rá rá rá...
Ele havia lançado seu raio sobre a colina Okere.
Ela abriu-se em duas e, suichchchch...
Iemanjá foi-se para o mar de sua mãe Olokun.
Aí ficou e recusa-se, desde então, a voltar em terra.
Seus filhos chamam-na e saúdam-na:


"Odô Iyá, a Mãe do rio, ela não volta mais.
Iemanjá, a rainha das águas, que usa roupas cobertas de pérolas."


Ela tem filhos no mundo inteiro.
Iemanjá está em todo lugar onde o mar vem bater-se com suas ondas espumantes.
Seus filhos fazem oferendas para acalmá-la e agradá-la.


Odô Iyá, yemanjá, Ataramagbá
Ajejê lodô! Ajejê nilê!
"Mãe das águas, Iemanjá, que estendeu-se ao longe na amplidão.
Paz nas águas! Paz na casa!"

Iyemonja e Osala - Por Iya Liane ty Iyemonja

Yemonjá era a filha de Olokun, a deuda do mar.
Em Ifé, ela tornou-se a esposa de Olofin-Odudua,
com o qual teve dez filhos.
Estas crianças receberam nomes simbólicos e todos tornaram-se orixás.
Um deles foi chamado Oxumaré, o Arco-Íris,
"aquele-que-se desloca-com-a-chuva-e-revela-seus-segredos."
De tanto amamentar seus filhos, os seios de Iemanjá tornaram-se imensos.

Cansada da sua estadia em Ifé,
Yemanjá fugiu na direção do "entardecer-da-terra",
como os iorubas designam o Oeste, chegando a Abeokutá.
Ao norte de Abeokutá, vivia Okere, rei de Xaki.
Iemanjá continuava muito bonita.
Okere desejou-a e propôs-lhe casamento.
Iemanjá aceitou mas, impondo uma condição, disse-lhe:
"Jamais você ridicularizará da imensidão dos meus seios."
Okere, gentil e polido, tratava Iemanjá com consideração e respeito.

Mas, um dia, ele bebeu vinho de palma em excesso.
Voltou para casa bêbado e titubeante.
Ele não sabia mais o que fazia.
Ele não sabia mais o que dizia.
tropeçando em Yemanjá, esta chamou-o de bêbado e imprestável.
Okere, vexado, gritou:
"Você, com seus seios compridos e balançantes!
Você, com seus seios grandes e trêmulos!"
Yemanjá, ofendida, fugiu em disparada.

Certa vez, antes do seu primeiro casamento,
Iemanjá recebera de sua mãe, Olokun,
uma garrafa contendo uma poção mágica pois, dissera-lhe esta:
"Nunca se sabe o que pode acontecer amanhã.
Em caso de necessidade, quebre a garrafa, jogando-a no chão."
Em sua fuga, Iemanjá tropeçou e caiu.
A garrafa quebrou-se e dela nasceu um rio.

As águas tumultuadas deste rio levaram Iemanjá em direção ao oceano,
residência de sua mãe Olokun.
Okere, contrariado, queria impedir a fuga de sua mulher.
Querendo barrar-lhe o caminho, ele transformou-se numa colina,
chamada ainda hoje, Okere, e colocou-se no seu caminho.
Iemanjá quis passar pela direita, Okere deslocou-se para a direita.
Iemanjá quis passar pela esquerda, Okere deslocou-se para a esquerda.
Iemanjá, vendo assim bloqueado seu caminho para a casa materna,
chamou Xangô, o mais poderoso dos seus filhos.

Kawo Kabiyesi Sango, Kawo Kabiyesi Obá Kossô!
"Saudemos o Rei Xangô, saudemos o Rei de Kossô!"

Xangô veio com dignidade e seguro do seu poder.
Ele pediu uma oferenda de um carneiro e quatro galos,
um prato de "amalá", preparado com farinha de inhame,
e um prato de "gbeguiri", feito com feijão e cebola.

E declarou que, no dia seguinte, Iemanjá encontraria por onde passar.
Nesse dia, Xangô desfez todos os nós que prendiam as amarras sa chuva.
Começaram a aparecer nuvens dos lados da manhã e da tarde do dia.
Começaram a aparecer nuvens da direita e da esquerda do dia.
Quando todas elas estavam reunidas, chegou Xangô com seu raio.
Ouviu-se então: Kakará rá rá rá...
Ele havia lançado seu raio sobre a colina Okere.
Ela abriu-se em duas e, suichchchch...
Iemanjá foi-se para o mar de sua mãe Olokun.
Aí ficou e recusa-se, desde então, a voltar em terra.
Seus filhos chamam-na e saúdam-na:

"Odô Iyá, a Mãe do rio, ela não volta mais.
Iemanjá, a rainha das águas, que usa roupas cobertas de pérolas."

Ela tem filhos no mundo inteiro.
Iemanjá está em todo lugar onde o mar vem bater-se com suas ondas espumantes.
Seus filhos fazem oferendas para acalmá-la e agradá-la.

Odô Iyá, yemanjá, Ataramagbá
Ajejê lodô! Ajejê nilê!
"Mãe das águas, Iemanjá, que estendeu-se ao longe na amplidão.
Paz nas águas! Paz na casa!"